Ao DN, Figueiredo disse que a situação de Milagres é difícil, mas melhor do que em muitos municípios.
Aumento de casos de Covid-19 nas últimas semanas acende sinal de alerta nas gestões (Foto: Helene Santos/Diário do Nordeste)
O prefeito de Milagres, Cícero Figueiredo, foi ouvido pelo jornal Diário do Nordeste para a reportagem "Aperto nas contas públicas desafia prefeitos cearenses diante de segunda onda da pandemia", publicada na edição deste domingo (24).
"Gargalo para gestores públicos muito antes do cenário de pandemia, a saúde pública tem desafiado mais ainda prefeitos no combate à Covid-19. Em início de gestão, diante de limitações orçamentárias, déficits no cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e, em alguns casos, dívidas deixadas pelos antecessores - que ameaçam comprometer receitas essenciais para as cidades -, os esforços são maiores para não deixar faltar o essencial no enfrentamento à pandemia, como insumos, medicamentos e profissionais de saúde. Enquanto tomam ciência do saldo nos cofres públicos, muitos se desdobram para cortar "de onde podem", deixando até mesmo outras áreas em segundo plano, para garantir o funcionamento das redes municipais de saúde", diz o jornal.
Ao DN, Figueiredo disse que a situação de Milagres é difícil, mas "melhor do que em muitos" municípios. "Hoje, por conta da Covid-19, a demanda na Saúde é maior", relata Cícero, ao acrescentar que os insumos médicos e hospitalares no município são suficientes "por mais 60 dias".
Figueiredo afirmou ainda que que tem reduzido despesas desde que assumiu, para dar mais fôlego às contas públicas. "Houve muita contratação para a Saúde por conta da Covid-19, que acabou comprometendo folha. Mas houve demissões ainda na gestão anterior e os contratos foram encerrados em 31 de dezembro. A gente só renovou o que era estritamente necessário e a partir de novas necessidades a gente vai inserindo", relata o gestor, que também ressalta diálogo permanente com o Governo do Estado e parlamentares federais.